Nada melhor do que ter a vibe milionária do surfe, conheça a história de Rico de Souza sendo o nosso surfista do mês de Março de 2023
Rico de Souza embaixador do surfe brasileiro – Primeiramente Ricardo Fontes de Souza é carioca nascido e criado no Leblon. Embora ele hoje com 71 anos de idade. Decerto é muito bem conhecido como Rico de Souza. Só para ilustrar é um grande surfista brasileiro, muito bem articulado na comunidade internacional do surfe. Surpreendentemente sendo considerado como um dos pioneiros da modalidade esportiva no Brasil. Portanto é um dos primeiros ídolos do surfe no Brasil. Uma vez que tentou seguir a carreira de advogado. O que por outro lado era o desejo de seu pai. Entretanto, só cursou até o sexto ano de Direito. “Go SURF”!!!
Afim de que Rico é apaixonado pelo mar, Rico começou a surfar garoto, aos 12 anos de idade. Pois com pranchas de madeirite. No momento em que ele era diferente dos outros garotos da sua época. De fato Rico não gostava de futebol. Dessa forma preferia remar, pescar, mergulhar e estar sempre no mar. De acordo com a sua família de advogados, não gostava de ver o filho, hoje Mestre Rico de Souza vivendo esse estilo de vida. Por certo os pais eram totalmente contra seus projetos no surfe.
Chevrolet do Rico
O embaixador do surfe teve ate um carro com seu nome Chevrolet Agile Rico. Carioca de Série Agile Rico foi um sucesso e hoje Rico continua com a marca de automóveis, fazendo grande sucesso por ai.
A Chevrolet resolveu se aproximar ainda mais do público carioca e lançou a campanha divulgando o Agile Rico.
“Não foi nada fácil seguir o meu sonho e começar a surfar, minha família era contra. Mas com perseverança eu consegui”, comenta Rico. Sobretudo hoje sendo uma pessoa de sucesso no esporte. E vive do esporte até hoje.
Dificuldades
Com todas essas dificuldades, portanto seus pais não queriam investir naquele garoto cheio de sonhos. Contudo foi vendendo tampas e garrafas de alumínio, jornais e chumbo que pegava nas construções do Leblon. Enfim entre outros materiais recicláveis. Portanto onde que comprou sua primeira prancha. Rico de Souza fala um pouco sobre isso neste áudio abaixo, escute:
A princípio Rico surfava nas águas poluídas do Leblon. Só para ilustrar o pico era conhecido na época como Shit Point. E sobretudo outro pico do garoto Rico de Souza era o Arpoador.
Contudo ele enfrentou a família, a falta de saneamento, a polícia, já que na época o surfe era proibido. E apesar disso tudo fazia o que fosse preciso para surfar boas ondas. Dessa maneira mestre Rico de Souza fala um pouco mais sobre a época, escute:
Em síntese Rico chegou até a ser preso. Em uma certa ocasião os militares lhe tirou do surfe para o xadrez. Só porque em virtude ele queria treinar para um campeonato.
“Na época da ditadura a imagem do surfe não era boa. A princípio o surfista era visto como o cara que não trabalha e não ganha seu próprio dinheiro, além de outros estereótipos”, conta Rico.
Primeiramente como tudo na sua vida o início não foi fácil. Além disso, enfrentou o grande preconceito de época. Onde que existia em relação ao surfe e seus praticantes. Principalmente na época da Ditadura Militar.
Família Rico
Em outras palavras Rico é um surfista boa praça, educado, atencioso, romântico. Inegavelmente um pai de família exemplar. Gosta de tomar um bom vinho. Pois única bebida alcoólica que aprecia. Atualmente Rico é casado com Cláudia Wirz e tem dois filhos. Patrick e Eric de Souza. Rico revela como conheceu sua esposa Cláudia, escute o áudio:
Os filhos
Sobretudo seu filho Patrick surfa, toca guitarra e violão e treina com o pai. Agora surpreendentemente Eric de Souza tem o espírito big rider, surfando altas ondas. Os filhos herdaram do pai a paixão pelo mar e pelo surfe. Fish boy´s!
Contudo Rico de Souza tem forte reconhecimento popular, de um grande cidadão carioca. Primordialmente possui títulos de reconhecimento de:
- Cidadão Benemérito do Estado do Rio;
- Cidadão Honorário da Cidade;
- Embaixador do Surfe Brasileiro.
Contudo Rico não sente o peso dos seus 71 anos de idade. Porém quando esta por ai, ao ver um idoso em dificuldade se emociona. Revelando ao passo que vive um sentimento aos poros da alma salgada.
Talvez essas emoções aconteça, devida uma grande perca. A saber Rico perdeu o seu pai quando tinha 18 anos. Em suma logo após a conquista de um de seus três títulos brasileiros de 1969, 1972 e 1973.
Alguns anos antes de tudo isso. De acordo com Rico dropou a sua primeira onda e conquistou a primeira colocação no Campeonato Magno de Surf, realizado na praia do Arpoador em 1969.
“Afinal tanto tempo depois, a ausência ainda dói. A minha mãe também já partiu, assim como um dos meus irmãos”, revela o Embaixador do Surfe Brasileiro.
Títulos
Apesar disso Rico é um verdadeiro campeão. Antes de mais nada tem muita humildade acima de tudo e completamente apaixonado pelo surfe. Em conclusão Rico dedicou sua vida inteira ao surfe. Foram três títulos nacionais de pranchinha (1969, 1972 e 1973). Visto que teve mais três no longboard (1987, 1988 e 1989). Escute um pouco sobre sua trajetória nos campeonatos, áudio abaixo:
Além disso mais dois vice-campeonatos nos jogos mundiais amadores de longboard da International Surfing Association. Surpreendentemente Rico falou ao Litoral na Mídia sobre sua transição da pranchinha para o pranchão, escute o áudio do Embaixador do Surfe:
Assim sendo o que mais orgulha, de acordo com Rico de Souza é de ser embaixador do surfe no Brasil. Confira alguns títulos do embaixador:
- Primeiro lugar no Magno Surf na praia do Arpoador em 1969;
- Dois títulos de campeão brasileiro de 1972 e 1973 em Ubatuba;
- Vice-campeão de longboard jogos mundiais amadores da International Surfing Association em 1988;
- Vice-campeão mundial de longboard no circuito da Association of Surfing Professionals em 1989;
- Tricampeão brasileiro de longboard 1987, 1988 e 1989.
“O importante na vida é a soma de pequenas conquistas. Ou seja a minha grande conquista é o respeito que os amigos e a sociedade tem por mim, resultado das pequenas conquistas”, fala Rico sobre a conquista que mais orgulha de sua carreira.
Drama e Sucesso
Em contrapartida alguns anos atrás, Rico viu a morte de perto, por duas vezes em sua gloriosa jornada de vida. Uma infecção generalizada o afastou do surfe por 12 meses. Sobretudo na volta ao mar, em Sunset, no Havaí de seu coração, quase não resistiu depois de ser varrido por uma onda.
– Vi a vida toda passar. Pensei: “Poxa, passei um ano no hospital e vou morrer assim???”
Embora a fé é um lance muito surpreendente e fica aqui exemplo de superação do Mestre Rico de Souza. Posteriormente foi graças ao seu bom desempenho. A princípio tornou-se o primeiro e único atleta patrocinado pela Rede Globo. De fato contribuindo assim para tornar o surfe um esporte mais popular e respeitado pela sociedade.
Salva Vidas
Mestre Rico tem muita história repletas de muita emoção e adrenalina. No áudio abaixo o relato de um salvamento em Makaha, no Condado de Honolulu, confira:
Trips e roubadas
Depois da conquista do brasileiro Rico de Souza ocasionalmente foi convidado para surfar no Peru. Foi a sua primeira viagem internacional. Onde teve contato com os melhores do mundo. Rico chegou ao Peru com uma prancha pequena. Aonde o mar se encontrava bem grande.
Na primeira onda em Punta Roca, de tal sorte que a sua prancha quebrou. Não conseguiu sentir o cheiro da competição. Desse modo no ano seguinte, foi para a final com os melhores do mundo. Similarmente foi um ano seguinte inegavelmente muito especial. De boas e grandes conquistas.
Ilhas havaianas
Em 1972 finalmente foi pela primeira vez que ao Havaí. Sendo campeão, porém não falava nada de inglês. Para poder chegar ao Havaí, em síntese Rico foi em um programa de TV. Com o intuito de pedir uma passagem para as ilhas havaianas. O Pelé neste dia estava lá na TV. Logo após na sequência Rico estave com 39º graus de febre. E finalmente se recuperou um pouco e foi direto para o Havaí com a passagem ganha. Congrat´s Master!
Surpreendentemente Rico foi ao Havaí 108 vezes. Chegar ir ao arquipélago havaiano duas ou três vezes por ano. Em contraste com conhece muitas pessoas, faz muitos amigos por lá. Assim sendo sai até briga para ver onde o embaixador do surfe vai se hospedar. Gente amada e rico de vibe é assim. Portanto até a data da elaboração desta matéria, Rico então tinha voltado recentemente do Havaí.
Embaixador do Surf
Embaixador do surf brasileiro de fato é pioneiro em barcas. De tal forma que já embarcou várias vezes para Indonésia, África do Sul e Austrália. Por consequência conquistando grandes títulos no surfe.
Embaixador do surfe de fato carregou a tocha olímpica, ainda assim, viu o surfe sendo consagrado esporte olímpico em 2020 no Japão. Em virtude com a grande vitória do brasileiro Ítalo Ferreira. A estréia do surf foi ouro para o Brasil.
Precipuamente como empresário, Rico soube aproveitar as oportunidades. Criando uma série de produtos relacionados ao surf. Acima de tudo sempre contribuindo em virtude com a evolução do esporte no Brasil.
Rede Globo
Embora Rico de Souza foi o único surfista brasileiro patrocinado pela Rede Globo. Porém conquistou o patrocínio nos anos 70, por intermédio do falecido colunista social Ibrahim Sued. Foi apresentado ao Armando Nogueira, um dos responsáveis pelo jornalismo época.
“Isso trouxe muita visibilidade para o esporte e para mim. Por certo a televisão ajudou bastante o esporte a crescer”, diz.
Afinal Rico de Souza foi apresentado à uma agência da Globo. Contudo a sua relação com a emissora só cresceu. Rico filmava no Hawaii e trazia material cinematográfico para Brasil. Portanto foram as primeiras imagens de surf que passavam na grande emissora.
“Tenho um excelente relacionamento na empresa e devo muito à Globo. Graças a Deus desse modo pude aproveitar essa oportunidade da melhor maneira possível”, conta Rico de Souza.
Gerry Lopez
“Acho que estou ficando rico de maneiras que não contam no banco.” – Gerry Lopez
Portanto o embaixador do surf participou de diversos eventos internacionais. Integrando a primeira equipe brasileira a competir no exterior. Contudo disputando eventos contra grandes nomes do surf mundial, como o havaiano Gerry Lopez.
Além de tudo isso. Contudo Rico é um amante da natureza e está sempre lutando por sua preservação. O recorde dos 100 surfistas na mesma onda. Sobretudo teve como objetivo chamar a atenção da sociedade para os problemas causados pelo aquecimento global.
No entanto Mestre Rico quebrou cinco recordes. Visto que todos foram registrados no Guinness Book. O embaixador é sinistro.
Família Issa da Bahia
Inegavelmente Hilton Issa percursor do surfe baiano. Já foi o surfista do mês de Junho de 2023 aqui no nosso Litoral na Mídia. Hiltinho como é conhecido pela galera do surfe. Filho de Wilton Isaac Issa, grande piloto de asa delta e paraglider em Salvador, Praia da Onda. Hiltinho é surfista e um grande shaper baiano. Pai do chefe de Cozinha Keone Issa.
Hiltinho lembra com muita alegria de um Campeonato de Surfe da BIG BOSS, realizado pelo Rico e Joe Silva. Na praia da Aleluia, em Salvador com o patrocínio da Petrobrás. Onde seu pai, Wilton Issa, foi homenageado pela empresa petrolífera, no evento que Rico de Souza articulou para que acontecesse. Mestre Rico na onda do AXÉ!
De acordo com Rico de Souza, ele foi um dos percusores da realização do 1º Campeonato Mundial de Surfe no Brasil. Veja abaixo no vídeo os relatos dos envolvidos de um dos maiores feitos pelo Embaixador do Surf.
Já que no início de tudo Rico de Souza não tinha uma visão consciente a respeito do surfe e suas oportunidades. Posteriormente quando visitou a Califórnia em 1972. Decerto enxergou a indústria do surfe por lá. Visionário Rico de Souza acreditava demais no potencial do esporte no nosso país. “Brazilian Nut´s, big aloha”.
O Livro
Em resumo a live de lançamento de sua biografia foi comandada pela jornalista e tricampeã mundial de bodyboard Glenda Kozlowski. Portanto a Livraria Argumento tinha um mar de gente tomou conta do local. A princípio Rico finalmente conseguiu fazer o que mais gosta. Além de surfar. É estar entre amigos, conversar e trocar sorrisos falando sobre surfe
Acima de tudo é bem verdade que essa é a segunda coisa que Rico de Souza mais gosta. Já que estar no mar, surfando, ainda é sua principal fonte de prazer. Todas as suas manhãs está sempe na água, com toda a certeza pegando onda.
O surfe do mestre carioca é alvo de muitos olhares. Devido o seu surfe de um menino do Rio de Janeiro conhecido internacionalmente. Veja quais os principais picos de surfe do Rio de Janeiro para o nosso surfista do mês de Março de 2023:
“Foi muito legal finalmente poder lançar o livro num evento presencial. O papo com a Glenda foi ótimo, divertido, muita gente assistiu, mas a gente sente saudade desse calor humano, de poder ver gente, olhar nos olhos, trocar sorrisos. Estou muito feliz de poder contar um pouco da minha história para as pessoas”, disse Rico de Souza.
Rico de Souza em outras mídias
Rico, Flamengo e Zico
Nesse meio tempo o embaixador do surfe homenageou o Zico, com uma prancha personalizada Rico Surfboards. Grande jogador de futebol e grande amigo Rico de Souza. E também ídolo de toda a Nação Rubro Negro. O “Galinho de Quintino” deu a honra de dar um depoimento em seu livro: Rico embaixador do surfe – A biografia.
A princípio o mestre Rico de Souza foi muito bem recebido no Ninho do Urubu. Conhecendo toda a estrutura do Flamengo e da FLATV. Logo depois sederam uma bela uma entrevista! Também estavam presentes meu grande amigo Gustavo da Saint Gobain e sua filha.
“Zico é um cara humilde, gente boa e sempre disposto a ajudar, um verdadeiro Camisa 10! Obrigado ídolo máximo do Mengão!” – relata Rico de Souza.
Randy Rarick
Rico de Souza valoriza aquilo que a vida lhê dá. Amizade que se homenageia sempre. Seu grande amigo Randy Rarick. Rico de Souza conheceu a fera no Mundial de surfe em San Diego 1972, na Califórnia. Os dois posteriormente se tornaram grandes amigos.
Viajaram pelo Brasil juntos com o propósito de pegar as ondas de Fernando de Noronha em 1974. De maneira idêntica rolou uma surf trip para Africa de Sul em 1975.
Rico e Randy embarcaram para a Australia em 1976. Vários “swells” se passaram, isto é, um pouco mais de 50 anos. Antes de mais nada continuam sendo grandes amigos.
“Randy organizou IPS, ASP e continua organizando a Tríplice Coroa no Havaí. Em primeiro lugar sempre me inspirando na organização de campeonatos, de grandes Museus do Surf e viajar pelo mundo! Minha admiração e gratidão, a este nobre amigo”, finaliza Rico de Souza.
Conheceu Owl Chapaman
Conquanto em 1975 Chapaman foi ao Rio de Janeiro. Indo direto para a sala de shape do Embaixador do Surfe, no bairro do Recreio dos Bandeirantes. Rico de Souza e Owl Chapman inegavelmente tem uma história de grande amizade. Como resultado numa trip que começou para a famosa J-Bay, África do Sul em 1975. O Embaixador tem uma história lindíssima no surfe. Rico tambem é shaper!
“O Brasil tem 7500 quilômetros de costa. O brasileiro tem muita raça, eu imagino que o surfe no Brasil, antes de tudo vai ser um estouro, só pode crescer. Só não imaginava que ia dominar o mundo”, revela o nosso embaixador.
Um milhão de amigos
Decerto para Rico de Souza o maior orgulho ao longo destes anos foi adquirir inúmeros amigos. Rico tem um milhão de amigos. Assim sendo entre poucos políticos, alguns números de empresários, também é claro as lendas do surfe nacional e internacional. Uma delas é Clyde Aikau, irmão caçula de Eddie Aikau.
Clyde era salva-vidas quando morreu em 1978. Embora sendo o nome à mais tradicional competição de ondas grandes. Coube a Rico de Souza, durante uma viagem à Austrália, dar ao havaiano a triste notícia.
Fast Eddie é uma figura máxima do localismo havaiano. Sobretudo também é seu camarada. Fast participou do filme Surfar é coisa de Rico, junto com o amigo Daniel Friedmann.
Embora Rico tem um oceano de histórias e de grandes amigos. Tivemos acesso ao cantor e ator Evandro Mesquita e o ator e surfista Kadu Moliterno. Onde tiveram sua participação no loga metragem: Surfar é coisa de Rico. Veja aqui a pedido estimável do Litoral na Mídia, depoimento cedido de Kadu e Evandro, confira os vídeos abaixo:
Entre mais de seus queridos amigos está o campeão mundial Adriano de Souza. A quem se orgulha de ter apresentado o Havaí pela primeira vez.
“Eu busquei o Mineirinho no aeroporto e o apresentei para a família Aikau. Sendo assim ele ficou uns dias comigo”, conta Rico.
“Não sinto que eu fiz parte dos títulos mundiais em que o Brasil tem hoje, antes de tudo, sinto que eu dei uma pequena contribuição para que tudo isso acontecesse, para que o surfe brasileiro fosse muito bem respeitado”.
Reforçando os seus feitos
O Embaixador ajudou a colocar o Brasil no mapa do surfe internacional. Portanto ele convenceu o norte-americano Randy Rarick, responsável pela profissionalização do surfe. A trazer ao Brasil alguns dos principais praticantes da modalidade, em 1975. Para a realização de um campeonato brasileiro. Só que o feito tornou-se o embrião para a entrada do país na primeira edição do circuito mundial, em 1976.
Fantástica essa imagem acima. Momento histórico no aeroporto do Galeão em 1975. No momento em que Rico de Souza chegou da África do Sul. E foi competir o campeonato Guston 500. Convidou os havaianos mais habilidosos do planta, para competir no Arpoador num evento improvisado.
Waimea 5000
Rico de Souza embaixador do surfe brasileiro convidou havaianos mais “top” do mundo. Para competir no Arpoador num evento improvisado. Rolando no ano seguinte em 1976, o Waimea 5000. Surgindo o Circuito Mundial da IPS – International Professional Surfers. Pois entre eles estavam Shaun Tompson, Rory Russell campeão Pipe Master, Barry Kanaiapuni, Mike-ho, Owl Chapman, Leonard e Barnie Baker entre outros, como Randy Rarick que organizou o Circuito Mundial.
Portanto o brasileiro foi um dos primeiros surfistas sulamericanos a aportar no arquipélago ainda na década de 70. Entretanto sendo um dos maiores responsáveis pela boa recepção de surfistas tupiniquins em Oahu e imediações.
Aliás em sua carreira, Rico acumulou muitas viagens para todo o canto do mundo atrás dos melhores picos de surfe e das ondas. Obteve um patrocínio da TV Globo, que dava passagem e suporte ao surfista em suas viagens.
Só para ilustrar em 2006, Rico surfou em uma prancha de 8,05m de comprimento, considerada a maior do mundo na época. Porém falaremos mais sobre isso.
Fora das competições, Rico, apesar disso fundou uma escola de surfe. Por consequência de seu grande conhecimento, criou uma grife com seu nome. Isto é com suas pranchas, roupas e acessórios. É dono de um quiosque na Praia da Macumba e no Recreio dos Bandeirantes.
Filmes
Apesar de tudo isso, Rico foi tema do filme documentário “Surfar é Coisa de Rico“, um longa metragem dirigido por Guga Sandler. Em 2021, foi lançado o livro biográfico “Rico — O Embaixador do Surfe”.
Surfar é Coisa de Rico
Inegavelmente Rico de Souza foi o principal responsável por popularizar e profissionalizar o Surf no Brasil. Campeão de surf e longboard nos anos 70 e 80. Contudo ele foi o criador da primeira escolinha de surf carioca e brasileira. Acompanhando os passos do atleta e professor nas praias do Rio de Janeiro, Santos, Maldivas e Havaí. Afinal o documentário busca contar a história do esporte no nosso país. E logo depois a importancia que Rico teve nessa trajetória. Veja a pré-estréia!
Título original: Surfar é coisa de Rico;
País de origem: Brasil;
Data do lançamento: 29/01/2015;
Distribuidora: Elo Company;
Diretor: Guga Sander, Guga Sanders;
Principais atores: Rico de Souza, Evandro Mesquita, Kadu Moliterno, Otávio Pacheco (II), Fred Hammings.
Nesse sentido destacamos os depoimentos de grandes personalidades do surf e da cultura, como Randy Rarick, Fred Hemmings, Clyde Aikau, Fast Eddie, Ricardo Bocão, Julio Adler, Fred D’orey, Horácio, Tito Rosemberg, Otávio Pacheco, Daniel Sabbá, Daniel Friedmann, Evandro Mesquita e Kadu Moliterno. De acordo com essa tropa de amigos, de fato ajudaram a relatar um pouco das experiências e os momentos que passaram junto com Mestre Rico.
Além disso, conseguiram mostrar um pouco da personalidade, porém alguns destaques da vida deste ilustre personagem.
Arpoador – Praia e Democracia
Decerto as praias cariocas são um dos cartões postais da cidade e local preferido de grande parte dos habitantes do Rio de Janeiro. Nelas, principalmente no Arpoador, objeto principal do filme, se misturam. Com as pessoas provenientes de todos os tipos de classes sociais e etnias. Compartilhando democraticamente um espaço que torna-se, portanto, muito importante para o imaginário carioca e nacional.
Marcos Bernstein – Director, Writer;
Helio Pitanga – Director;
Hamsa Hood – Director;
Melanie Dimantas – Writer.
Picuruta Salazar
Sem dúvida Alexandre “Picuruta” Salazar é grande amigo de Rico de Souza. A príncipio o “gato”, como é conhecido em Santos, está sempre colaborando com seu mestre nos projetos e nos records que por hora sempre estão juntos.
Por certo o último record foi a quebra de um “record” em Santos: 100 surfistas na mesma onda. Ou seja onde o objetivo principal foi chamar a atenção das pessoas, para os efeitos do aquecimento global.
“Estaremos juntos por uma causa. Desde o começo, com o intuito de buscarmos a unir o esporte e a defesa do meio ambiente”, afirma o organizador do evento, Rico de Souza.
Só para ilustrar que sem dúvidas Picuruta é uma espécie de ombreiro, pupilo de Rico. É uma peça chave para o surfe brasileiro. Picuruta Salazar, considerado o maior surfista brasileiro de todos os tempos, dono de quase duas centenas de títulos, o primeiro deles conquistado em 1972, no I Festival de Surf do Canal 1. Em contrapartida confira que Picuruta falou do seu mestre para o Litoral na Mídia, aperta o play do vídeo abaixo:
Escola de Surf Rico
Pioneira no Brasil, portanto a Escola de Surf Rico foi fundada em 1982, na praia do Arpoador, Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro. Porém na época a intenção de Rico de Souza, bicampeão brasileiro de surfe profissional, era passar os ensinamentos do surfe para jovens carentes das comunidades do entorno do Arpoador. O time escolhido para esta missão de ensinar a arte do surfe, era muito forte, nomes como:
- Picuruta;
- Almir Salazar;
- Rodrigo Osborne;
- Fernando Bittencourt;
- Ismael Miranda;
- E atletas de renome nacional que fazem parte da história do surfe nacional.
Principais pupilos
A escola por exemplo se desenvolveu e tornou-se referência no que diz respeito ao ensino de surfe. Tendo revelado importantes nomes do esporte no Brasil, entre eles:
- O bicampeão mundial de longboard Phil Rajzman;
- André Luiz “Deka” campeão brasileiro de longboard em 2010;
- Gustavo Fernandes, campeão brasileiro de surfe profissional de 2008;
- Chloé Calmon campeã Mundial de Longboard em 2017.
O Litoral na Mídia não mediu esforços para pegar um depoimento importante. Surpreendentemente o Longboarder Bi Mundial da categoria, o gênio do longboard, Phil Rajzman, aluno de Rico de Souza. Falou sobre o mestre, confira o áudio, abaixo:
Em princípio a Escola mantém dois pontos de atuação:
Logo que ambos os locais oferecem excelentes condições para iniciantes, ou mesmo para aqueles que desejam aprimorar seu surfe. Embora a Escola de Surfe Rico tem como premissa mostrar que o surfe vai muito além de “ficar em pé” na prancha. Levando ao praticante um novo estilo de vida saudável, dinâmico e divertido.
Dessa maneira foi pensando na melhor maneira de atender todo o tipo de publico e eventos. Contudo a Escola de Surf do Rico criou um programa especial para aulas de surf em grupos e confraternização entre funcionários da sua empresa. Só para ilustrar ações motivacionais, voltadas para a satisfação e qualidade de vida dos colaboradores e de seus funcionários, podem ser encontradas nas nossas aulas.
Unidade Barra da Tijuca
Avenida Lúcio Costa, 3150, Posto 4 – Barra da Tijuca – RJ
+55 (21) 98777-7775
Unidade Recreio dos Bandeirantes
Av. Paulo Tapajós, 124 – Rico Point – Recreio dos Bandeirantes – RJ
+55 (21) 99763-9038
Como o próprio Rico costuma dizer, o seu principal objetivo é devolver ao surf tudo o que o esporte lhe proporcionou ao longo de sua vida. Por isso está sempre engajado em projetos de cunho social. Como de patrocínar surfistas de baixa renda André Luiz, o Deka e Rodrigo de Sousa, o Saci.
Escola de Surf Saquarema
Em síntese não poderiamos deixar de falar de uma grande personalidade de Saquarema. Ele nosso amigo Nena Matos, da Escola de Surfe Saquarema. Amigo pessoal de Rico de Souza. Que nos ajudou a realizar essa matéria com base em pesquisas e depoimentos de grandes amigos. Nosso muito obrigado Nena e nossos parabéns pela sua escola de surfe.
Nena Matos deixou seu depoimento direto de Saquarema, para falar um pouco de Rico de Souza, confira:
Shaper um lance de Rico
Paralelo ao surf, por vezes Rico começou a fazer pequenos consertos em pranchas, como forma de suprir uma mão de obra quase insistente. Não demorou para que o surfista começasse a shapear suas próprias pranchas. Dessa forma criando então a Rico Surfboard. Confira o áudio abaixo do nosso embaixador, falando sobre sua carreira de shaper, confira:
Sobretudo as pranchas produzidas por Rico passaram a ser cobiçadas e encomendadas até por surfistas de São Paulo. A partir da vitória de Rico de Souza, por dois anos seguidos, no Festival de Ubatuba. Onde aconteceu um grande campeonato brasileiro nos anos de 72 e 73. Suas pranchas por vezes desfilavam entre a galera, nos eventos da época. O áudio abaixo Rico fala sobre sua correria de shaper, confira:
WSL São Paulo
Afinal oito pranchas de surfe produzidas por Rico de Souza foram penduradas no teto da WSL em São Paulo. De onde foi retirado todo o forro e em conclusão a laje ficou aparente. As pranchas servem também como uma divisória de ambiente, antes de tudo separando a recepção do open space.
Embora cada prancha tem uma história, como se fosse uma linha do tempo homenageando alguns atletas e personalidades ligadas ao surfe mundial. Em suma a prancha 1 é a Fish, que faz uma homenagem ao havaiano Jimmy Blears (já falecido), que de fato ganhou o mundial de 1972.
Nesse sentido a prancha 2 remete ao australiano Mark Richards, criador das biquilhas e quatro vezes campeão mundial. Já a prancha 3 é a Stinger, do havaiano Bem Aipa (falecido em 2021). Analogamente a prancha 4 homenageia o australiano Simon Anderson, que criou as triquilhas, enquanto na prancha 5 as honras vão ao americano Gerry Lopez, a prancha 6 a homenagem é para Barry Kanaiaupuni.
Pois a prancha 7 homenageou o big rider brasileiro Kalani Lattanzi e a prancha 8 é dedicada aos longboarders (trata-se de uma réplica, pois manteve o mesmo tamanho das demais, já que não tem 9 pés).
“Agradeço ao Ivan Martinho e à WSL Latin America por ter confiado em meu trabalho e por tudo que têm feito ao surfe. Em cada uma das oito pranchas para o projeto, escrevi uma dedicatória. Para produzir as pranchas, fiz um estudo e levei cerca de 45 dias no trabalho, desde a escolha das cores e da pintura e a finalização. Cada prancha tem uma história, uma linha do tempo para personalidade homenageada, sendo ligadas ao cenário do surfe mundial”, conta Rico.
Records
Depois que Rico de Souza apresentou no Rio de Janeiro em 2008, uma prancha gigante dotada de 9,16 metros. Sobretudo a prancha foi o centro das atenções durante evento de inauguração do Museu do Surfe no shopping da Barra da Tijuca.
A princípio foi responsável por surfar com uma prancha de 8,05 metros em 2006. Rico sabe que a missão agora será ainda mais difícil, porém se mostrou confiante. Além de voltar a fazer história, o surfista tem como objetivo chamar a atenção do mundo para o Rio de Janeiro.
Dessa forma a primeira tentativa de Rico de ficar pelo menos 10 segundo sobre a prancha foi durante um torneio de longboard na Praia da Macumba.
Contudo Rico teve mais um recorde mundial homologado. Sendo responsável pela reunião de 100 surfistas em uma mesma onda, em Santos. O Embaixador é sinistro, escute por ele mesmo, sobre os records:
“Dedico esse recorde a essa cidade maravilhosa, ao Rio de Janeiro que vai receber a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Sou totalmente a favor do progresso, mas acho que é preciso um planejamento. Contudo as áreas verdes precisam ser preservadas, para que o Rio seja da forma que a gente quer, ideal para nossos filhos e nossas crianças”, declarou o embaixador do surfe, festejando muito com sua equipe.
“Esse recorde foi bem diferente dos outros, foi mais tranquilo. Quando você surfa com com uma prancha de Stand Up Paddle é muito mais difícil, e esse é meu próximo desafio. Quero surfar. Sou surfista e quero surfar”, disse.
Palestras do embaixador
Com toda a certeza dentre os seus principais empreendimentos estão a Escola de Surf Rico, o Disk Surf, o portal Rico Surf, o Rico Point, o Museu do Surf Rico. E por fim a Rico Promoções Esportivas, empresa responsável por desenvolver inúmeras ações promocionais, seminários e campeonatos de surf.
Presidente da França
Ao mesmo tempo tanta desenvoltura e habilidade na fala. Rico de Souza é multi-empreendedor e sua articulação o levou a ganhar os comprimentos do Presidente da França François Mitterrand. Tudo isso aconteceu no Rip Curl Pro em Hossegor 1988. Em contrapartida o Embaixador do surfe brasileiro foi Vice-Campeão Mundial de Longboard nesse dia.
Seminários, palestras e muito surfe
Entretanto Rico de Souza é um ícone do surf brasileiro e sua trajetória no esporte se confunde com a própria história do surf profissional no país. Pois a sua habilidade nos negócios o levou a desenvolver palestras, seminários entre outros encontros profissionais. Com intuito de levar suas experiências vividas, entre os ensinamentos adquiridos, sabedoria e testemunhos de sucesso ao público relacionado ao esporte.
Juntamente com o nosso embaixador do surfe com propósito de desenvolver boas palestras, através de uma oratória bem objetiva com os temas abordados, como:
- Competitividade;
- Empreendedorismo;
- Esporte – Surfe;
- Esportes em geral;
- Liderança;
- Meio Ambiente;
- Motivação;
- Superação de Desafios.
Afinal Rico é embaixador do Instituto Trata Brasil. E sobretudo já palestrou em mais de 40 escolas nos anos 2000. Envolvendo-se em um projeto de parceria com a Brascan e o Shopping Madureira. Sobre a importância do esporte e a preservação do meio ambiente. Veja quais os principais temas abordados:
- Desafios no Empreendedorismo;
- A importância do esporte para a transformação social;
- Saúde e Qualidade de Vida;
- Trabalho em Equipe;
- Meio Ambiente;
- Inovações;
- A história do surf brasileiro.
Decerto um dos pioneiros e o maior visionário deste mercado no Brasil, começou a desenvolver sua visão empreendedora muito antes do surfe se tornar um esporte consagrado com a “Brazilian Storm” de Gabriel Medina, Ítalo Ferreira, Filipe Toledo e entre outros grandes nomes.
Considerações finais
Portanto Rico de Souza não parou por aqui ainda não! Apesar disso tudo segue trabalhando com o esporte. Por outro lado tem um site de notícias que carrega seu nome. Uma vez que tem sua marca licenciada para a Chevrolet que lançou um carro para surfistas. No entanto tem roupas licenciadas, açaí e vários outros negócios.
“Quando você corre atrás dos seus sonhos e trabalha com afinco, a consequência é boa. Aconselho todos os jovens a irem atrás dos seus sonhos”, conclui nosso surfista do mês de Março de 2023.
Ficha Técnica do vídeo e imagens
Imagens:
Paul “Gordinho” Cohen, Nena Matos, Gabriele Lomba, Fedoca Lima, Freddy Koester, Múcio Scorzelli, Rick Werneck, Rafael Sobral, Kadu Moliterno, Evandro Mesquita, Picuruta Salazar, Marcelo Piu, Angelo Antônio Duarte, Mucio Scorzely, Mayra Ziober, Munir El Hage, Marinho Santiago, Eduardo Lopez, João Arcruz e arquivos pessoais do Mestre Rico de Souza.
Roteiro e direção do Vídeo:
Litoral na Mídia e Boletim das Ondas Brasil
Edição e adaptação:
Litoral na Mídia
Fonte de pesquisa:
Google, Instagram, Facebook e Wikipédia
Finalização:
Alexandre Destro
Apoio cultural:
Boletim das Ondas Brasil
Música:
Broken – Patrick Patrikios
Oceans – Bobby Renz | Text Me Records
Aloha nui Loa !!!
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