“O Jabuti e a Anta” em comemoração ao dia Mundial da Água
Cine Viveiro em Bertioga – Este é um filme essencial. Para aqueles que desejam compreender a questão de Belo Monte. Bem como as consequências de uma obra de tal magnitude. É um trabalho. Entretanto, de caráter mais humano. Que simplesmente informativo.
Embora acadêmicos. E ambientalistas. Tenham apontado inúmeras vezes os perigos socioambientais. Criados pela hidrelétrica. Números e estatísticas não conseguem. Por exemplo. Ter o mesmo impacto do testemunho de uma mulher. Que foi forçada a deixar a sua casa. Ou o olhar de uma criança indígena que pode ter sua aldeia. E a sua cultura apagadas em nome do “progresso”.
Capai compreende que não basta seu público saber que existe injustiça. É preciso que o espectador veja. E ouça os personagens contando suas histórias. Para que, então, se aproxime da situação. É uma ferramenta que serve para humanizar uma tragédia ambiental antes abstrata. É algo que emociona, gera empatia e revolta.
Sinopse
Após a grande seca. Que acabou com os estoques de água. Nos reservatórios da região do sudeste. A documentarista Eliza Capai. Decide investigar as faraônicas obras de reservatórios na região da floresta Amazônica. Conversando com a população ribeirinha. Pescadores. E os indígenas. Que habitam as margens do rios Xingu, Tapajós e Ene.
Data:
Segunda-feira, 23 de março de 2020.
Horário:
19:00 a 21:00
Local:
Viveiro de Plantas ‘Seo Leo’ – Bertioga.
Rua Manoel Gajo, nº 1080 – Parque Estoril. Ao lado da Delegacia de Polícia.
Contato: (13) 3317-4599
“O jabuti e a anta”. Da diretora Eliza Capai. O “Cine Viveiro”. Da edição de março. Será em comemoração ao dia Mundial da Água.
O evento é gratuito. E aberto à população. Em especial aos alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos). A ação é realizada em parceria com as secretarias de Educação e Meio Ambiente. Através da coordenadoria de Educação Ambiental. E com apoio do COMDEMA (Conselho Municipal da Defesa do Meio Ambiente)