Gil Moura caiçara de 63 anos, surfista é também Juiz de Surfe, fotógrafo, lojista e atualmente vem surpreendendo com seu novo e belo trabalho
Artesão surfista nativo da terra — Decerto na tranquila praia de Barequeçaba, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo. Nas suas areias com mais de 1 km de extensão, surpreendentemente é uma das orlas mais bonitas do município. Apelidada de Barê, seu nome significa “ninho da garça”, juntamente com ela possui muitas histórias. E uma destas histórias é do caiçara surfista Gil Moura Artes.
Ninho da garça de Gil Moura
Portanto, Barequeçaba é cercada de belezas naturais e ótima infraestrutura. Sobretudo a praia com areia de cor escura avistamos muita natureza, com pessoas e muitas crianças brincando. Famílias confraternizando, pessoas praticando esportes ou somente descansando. Dessa maneira dividem espaço com os banhistas, diversos carrinhos de vendedores de comestíveis, roupas, artesanato e muitas personalidades!
Pois o surfista local de “Barê”, saudoso Jomar Moura Ribeiro do Prado, conhecido como “Gil Moura”. Caiçara de 63 anos, um vovô alucinado pela neta Luma. Atualmente Gil vem encantando com seu novo modelo de arte, uma nova modalidade de trabalho. Sobretudo Gil tem uma centena de histórias sobre o mar. Não é só pescador que tem historias sobre as vivências no mar. Gil se dedica 100% do tempo sendo um mestre das artes!
Valorizando a arte
Embora Gil tem a arte aplicada na veia. Valoriza o próximo que expressa a arte de várias formas. Em Barê apareceu um artista de areia. Fazendo várias especies marinhas com a areia da praia.
“Cheguei cedo na praia e encontrei o artista Rafael Meira, já empolgado com a repercussão do vídeo que fizemos em Barequeçaba. Rafael, disse que encherá a praia de esculturas. Venham curtir as esculturas e nossa linda praia…”, relembra Gil deste momento em 2019.
Artesão de Barê
Inesperadamente Gil Moura iniciou nas artes plásticas, no ramo do artesanato em 1984. Pois tudo isso em parceria com Nei Emeric. Outro artista que fazia barcos antigos para uma loja de época.
“Aprendi a fazer algumas peças de barco, logo depois fui morar em Maresias. Fiquei um tempo parado nas artes. Voltando somente após doze anos. Isto nos meados de 1996 quando voltei a morar em Barequeçaba, com minha esposa Lia e meu filho Thomás.” Relembra Gil Moura.
Dessa forma o filho de Gil, Thomás o fez voltar fazer seus artesanatos. A princípio como quadros, peixes de madeira e quadros de nó marítimo. Porém, certo dia conheceu um rapaz vendendo roupas de surfe. Por certo Gil apostou no mercado surfe, montando sua loja “100% Surf Lokal” permanecendo por 14 anos.
No entanto, Gil fechou as portas da “100% Surf Local”, um pouco antes da pandemia que assolou o planeta. Vendeu seu comércio e contrariando algumas expectativas. Inesperadamente na pandemia Gil, se encontrou em um quadro de uma possível ‘depressão’. Mas o Caiçara tinhoso foi a luta. E novamente ‘ergueu as mangas’ e muita pesquisa com a ajuda internet. Montou um barco Cutty Sarck de 1860 e o vendeu para um turista do Canadá.
Recicle
Afinal Gil não parou mais. Juntou muito material dos reciclados. E na maioria das vezes, através dos lixos, Gil transformava tudo. Alguns quadros de surfe, baleias e entre outros artigos artesanais.
Já que a popularidade de Gil e os pedidos foram aumentando. Gil criou um Instagram para seu negócio.
Porém, mais um novo desafio veio diante do caiçara. Decerto montar um Galeão Espanhol de 1560. Que com muito empenho e destreza das mãos habilidosas de Gil Moura, nascia mais uma obra de arte das embarcações históricas.
O incentivo
Pois o prefeito Felipe Augusto, da cidade de São Sebastião, conferiu o barco e o incentivou a fazer mais através da Secretaria de Cultura.
“Hoje estou trabalhando em um barco que nunca havia feito, um Galeão Pirata, o Pérola Negra de 2 metros de comprimento por 1,60 cm de altura com todos os canhões, está lindo!”, comenta Gil.
Porém, o nativo artista de São Sebastião, não para com seu trabalho de madeiras descartadas. A maioria do material é trazida pelo mar. Contudo o artista muito raramente compra material para as suas obras de arte.
Porém, este ano de 2023 um cineasta procurou Gil para a realização de um curta-metragem sobre o seu escritório na Ilhote de Itaçucê. Exatamente um local, a saber que Gil vai remando e trazendo muito lixo das costeiras. Contudo, sendo agora, passou a filmar as construções de barcos. Especificamente decerto o Galeão pirata.
Nesse sentido um grande artesão, um talento abrigado no litoral norte de São Paulo. Dessa forma a cidade de São Sebastião orgulha-se deste exemplo humano de simpatia, humildade e muito carisma. Aloha Gil!
Texto: Litoral na Mídia
Fotos: Marcos Bonello e arquivo pessoal
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