Também conhecido como ‘peixe-terremoto’, animal é popularmente visto como indício de futuros abalos sísmicos e alarma população do México
‘Peixe do fim do mundo’ é capturado no México – Os dois amigos compartilharam nas redes sociais uma foto com o peixão, e as pessoas não deram importância para o que os cientistas falaram e divulgaram ainda mais a lenda sobre o peixe.
Chamado de ‘Peixe do fim do mundo’, foi achado na Baía de Pichilingue, em uma região do México, causando alarme nas pessoas. Outros nomes que ele também recebe é ‘peixe-terremoto’, peixe-remo, regaleco ou rei-dos-arenques. Ele é mais chamado de peixe-terremoto, surgindo alguns dias antes de um tipo de abalo sísmico. Esse peixe costuma residir em locais abissais no oceano, águas bastante profundas, coisa de 600 a 1.000 metros de profundidade e se crê que tenha sensibilidade ao movimento das placas tectônicas, a causa dos terremotos. Algo sem comprovação científica.
Recentemente, dois deles apareceram no Peru e vários deles foram vistos em águas rasas no Japão, o que segundo especialistas e boatos locais, é um mau prenúncio.
Em contra partida, segundo informações dos meios de comunicação, estudiosos falam que não há relação entre o raro surgimento da espécie e desastres. Cientistas japoneses divulgaram um estudo no ano de 2019, logo após fazerem uma análise de muitas aparições desde 1900, e não conseguiram fazer uma correlação. Apesar disso o remo mexicano foi muito falado.
O encontro mexicano com Regaleco morto
Mesmo assim, o “remo mexicano” deu o que falar! Ele foi descoberto pelo engenheiro Fernando Cavalin, que estava acompanhado do amigo David de Zabedrosky. Cavalin disse à imprensa local que o animal com 4 m de comprimento já estava “morto e em um estado inicial de decomposição” quando o encontraram.
Confira a galeria com algumas aparições do tal peixe
O especialista em ecologia e sismologia Kiyoshi Wadatsumi, afirmou ao Japan Times que “peixes que vivem perto do fundo do mar são muito sensíveis aos movimentos de falhas ativas”
Por exemplo, em fevereiro de 1975, autoridades mandaram evacuar a cidade chinesa de Haicheng, na época com mais de 1 milhão de habitantes. O motivo envolvia uma migração em massa de animais do lugar, incluindo cobras que estavam hibernando e saíram do esconderijo meses antes. Um dia depois um terremoto de 7,3 graus de magnitude atingiu a cidade e milhares de vidas foram salvas, segundo estudos oficiais.
Já no Smithsonian’s National Zoological Park, em Washington, diversos animais (principalmente cobras, gorilas e flamingos) gritaram como em pedidos de socorro e se abrigaram na copa das árvores. Horas depois, um terremoto 5,8 atingiu a cidade, em 23 de agosto de 2010.
Fonte: Wikipédia
‘Peixe do fim do mundo’ é capturado no México